Voluntariado
BANCO DE VOLUNTÁRIOS
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PARCERIAS
Identificando o Voluntariado
Com a difusão e o crescimento das acções de voluntariado, é importante explicitar em que consiste uma actividade de voluntariado e apontar alguns desafios para a utilização desse conceito como marco orientador de acções e de projectos que mobilizam competências para a solução de problemas sociais.
Neste sentido, a expressão - voluntariado refere-se às práticas e acções que uma empresa ou um individuo pode adoptar para incentivar, apoiar e aplicar ao trabalho social que é realizado voluntariamente.
O QUE É
VOLUNTARIADO
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O QUE NÃO É VOLUNTARIADO
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- O voluntário é entendido como a pessoa que, motivada por valores de participação, de ajuda a uma causa, doa o seu tempo de maneira espontânea e não remunerada para a busca de soluções que levam à construção de uma sociedade mais humana e justa e em prol do bem comum.
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- Quando a acção não tem um cunho de transformação e sustentabilidade na comunidade que a recebe.
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- É alguém que deseja ver a sua comunidade crescer, a sociedade desenvolver-se, procurando contribuir e participar activamente.
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- Doação frequentemente é confundida com o serviço voluntário. Um doador de sangue, ainda que todo ano faça sua doação, não é um voluntário. É um doador.
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- Mobilização de um grupo de pessoas no sentido de prestar um serviço que agregue valor à doação.
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- Acções sociais em conformidade com a tradição caritativa presentes na cultura local, sem grandes expectativas de que a mesma tenha iniciativa de desenvolver capacidades próprias para desencadear e sustentar processos de mudança social.
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- Acções que estimulam a emancipação e a transformação da realidade das pessoas e/ou comunidades atendidas.
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- Atitudes e acções que favoreçam o surgimento de relações de dependência entre o corpo de voluntariado, a instituição promotora e a comunidade.
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- Desenvolvimento das capacidades colectivas nas entidades sociais para que as mesmas obtenham resultados mais efectivos nas suas acções.
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- Programas sociais não fundamentados nas reais necessidades da comunidade e no respeito pela sua cultura.
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Fonte: (Burnes & Gonyea, 2005; Lukka, 2000; Holme & Watts, 2000; Melo Neto, 1999; Corrulón, 2002; Teodósio, 2001; Goldberg & Instituto Ethos 2001; Grace, 2006).